quinta-feira, 12 de novembro de 2015

1 ponto por séjour - francês em Montréal - quase chegando

Chegamos em final de maio, vistos em mãos, passagens compradas, escola paga, contrato de sub-locação assinado, ato administrativo emitido pela empresa me concedendo a licença,  tudo certo! certo? errado! Eis que eu tive que passar por uma cirurgia e o tempo de recuperação era de 15 dias a 1 mês, eu embarcaria exatamente 35 dias após a cirurgia, logo, tempo para uma consulta antes da viagem e liberação do médico. Meu medo era um só, todo seguro de viagem que eu cotava não cobria despesas relacionadas a condições de saúde pré-existentes, isso incluia qualquer problema pós-cirúrgico, mas, com as palavras de tranquilidade do médico e minha idade relativamente nova, arrisquei.

Teste de nível do françês - duas semanas antes do início das aulas, ainda no Brasil, fiz um teste de nível pra saber em que turma iria entrar. O curso intensivo de francês no YMCA é divido em 6 níveis, cada um com 4 semanas de duração de acordo com a grade canadense de classificação, que é bem semelhande a européia. Eu tinha duas opções, fazer o teste no primeiro dia de aula ou fazer em casa e mandar via e-mail, foi o que escolhi, imprimi a prova, fiz e mandei (fui honesto nessa parte, sem consulta, cronometrando o tempo e tudo mais); a parte oral foi via telefone, recebi uma ligação da escola e respondi algumas perguntas (foi minha primeira ligação internacional), como havia terminado o básico no Celin, imaginei que entraria no nivel 3 ou 4 no Y, faria 2 meses e teria que encontrar uma turma avançado de volta ao Brasil. Porém, para minha grande surpresa e felicidade, me colocaram no nível 5, logo, nos dois meses que eu estaria lá fecharia o programa deles.

Agora sim, fugindo do frio curitibano pra conhecer o verão canadense. Estamos no final de junho quando embarco rumo ao emisfério norte (mas antes descer mais ao sul pois o vôo da American que sai de Curitiba faz escala em Porto Alegre antes de ir pra Miami). Em Miami só o tempo para passar pela imigração e já embarcar rumo New York.

Turistanto em New York - As últimas duas semanas antes da viagem eu passei pesquisando um roteiro de 3 dias por Manhattan pra tentar conhecer o máximo possível em menos tempo. Existem vários blogs com roteiros, aplicativos de mapas offline pra se guiar por lá, ahh como eu amo a Internet! Como hoteis por lá são impensavelmente caros, eu usei o bom e velho couchsurfing. A proposta é excelente, ganhar pouso na casa de um local em troca de histórias, compartilhamento de experiências, e claro que por educação levando algo bacana do seu país (eu levei uma garrafa de Cataia, aquela cachaça curtida em folha de cataia que só existe no litoral sul de São Paulo e ilhas do Paraná, o que para o meu anfitrião nova iorquino teve um valor muito maior do que a estadia em um hotel, já que ele colecionava bebidas típicas de países do mundo e essa ele se quer conhecia). Eu quando viagei, nunca abri mão de certos confortos, mas nessa aventura, resolvi abrir a mente e fazer tudo diferente do que eu faria normalmente por aqui, nunca fui de mochilar, sempre pacote com família e a velha cvc, logo, a experiência foi única, e claro que um pequeno teste pra saber se eu teria forças e cabeça pra começar vida nova do zero em outro país com outra cultura.

*dica, se você se enquadra nesse espírito mochileiro de ser, ta aí uma ótima idéia.
https://www.couchsurfing.com/



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